de tudo uma cidade

terça-feira, 21 de abril de 2009

sobre o ladeira metálica

interloucuções sobre algo feito e algo visto.
eu e o lu fizemos o ladeira metálica, a primeira q viu e falou foi a cláudia frança, logo após ter sentado na ladeira. ela disse assim.:

oi edinardo, é a cláudia frança

OK, Edinardo, parabéns por seu trabalho!
Te observei na Diva Ferretti, e agora vejo o seu olhar olhando pra mim e pro lu.
Gosto muito de seus sobre-enquadramentos. criam imagens q parecem abismos, uma dentro da outra, isso foi bem explorado no cinema europeu dos anos 60. às vezes um excesso de fragmentação da imagem não somente nessses sobreenquadramentos, mas num corte espácio-temporal que casou bem com a riqueza planimétrica do muna. e o melhor que foi sem aquela câmera-mosquito, que fica zanzando o tempo todo, coisa irritante que vejo em muitas propagandas daqui. lembra aquela do guaraná mineiro,com um grupo de pagode na beira da piscina?
acho que a escada dá imagens belíssimas para os corpos que ficam ali. criam escorço, deformam nossos corpos, explorar uma camera do chão para cima cria maiores anamorfoses. veja o pé do lu, virou uma chulapa contra uma cabecinha. isso é um puta exercício livre para uma aula de modelo vivo num futuro não muito distante.
disse para o lu q o programa é uma junção de 5 vozes: a dele; a do entrevistado; a captação de imagens; a edição; a voz do muna, com ou sem pessoas. tu consegues harmonizá-las muito bem, criando passagens dinâmicas, em que elas se interpenetram.
Engraçado, me ficava na imagem vc trabalhando com o Carlos Tche, pra mim tu ficavas na produção enquanto ele ficava na câmera. Vejo agora que tu tens um olhar próprio, um imaginário próprio, fiquei curiosa para ver mais coisas. vou vendo com calma, as outras edições.
é isso, desculpe-me se falei alguma coisa esquisita.
abraço
cláudia



legal dimais qdo alguém q a gente admira como "artista", q a cláudia é, e inclusive é professora tb, escreve assim. dá um gás pra ir pro próximo projeto. conversa caseira essa minha com a cláudia. e fora de casa, viajar é bom. melhor ainda qdo a gente conhece gente q fala e pensa como a gente. dia desses encontrei uma menina assim ... ela escreveu assim sobre o ladeira.:


Dia ímpar nº 1. Ladeira Metálica. Absolute Begginers

Sento para ver algo dos anos 90. Trilha agradável, palavras em cadência, ops. Um joguinho sígnico. Aonde essa escada me levará? O programa Ladeira Metálica é bom que nem tempero. Tem um quê de cozinha experimental.
O tal do apresentador faz parte daquele rol de personagens singulares, de ares cosmopolitas, mais uma vez aquele clima geração “pós-punk, new have, for funk”. Tudo bem. Após 20 anos da clipmania, já deu pra se acostumar com essa linguagem onde tudo briga em cena. Ambientação desconfortavelmente limpa, conteúdo de pseudo-entretenimento e imagens gráficas. Aliás, o grafismo poderia andar sozinho pelo programa, subindo e descendo ladeira, que sustentaria qualquer palavra não-dita.
Nas edições disponíveis na internet, faz falta ver música. Então, vamos esperar que os ETs sugiram a pauta do David Bowie e ele apareça pra descompassar essa boa e fina inocência mineira.

Fica assim.




fica assim nada. quero mais. quero te ouvir sobre outras coisas. essa menina faz cinema, é mestre já de cinema. tenho q encontra-la mais. outro q já encontrou ela por aí foi o chico. ele escreveu assim sobre ela.

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual

tá! o nome dela? é segredo meu e do chico. ela pediu. fazer o q.
agora fico assim. feliz dimais com esses 2 diálogos.

e quem quiser ver o ladeira. pode ir lá.
www.ladeirametalica.blogspot.com